dicas

EQUIPE SEU JEEP.

Apenas comprar um jipe velho não é o suficiente para enfrentar trilhas. Alguns acessórios são indispensáveis para você encarar qualquer parada com segurança. Eis os “anjos da guarda” do seu veículo:
Santantônio: É uma estrutura tubular para proteger os ocupantes e a carroceria se o jipe capotar. Para trajetos mais radicais, o ideal é instalar a chamada “gaiola”, que envolve toda a carroceria por dentro ou por fora do veículo.
Estribo: A peça de metal, localizada abaixo da porta, serve para subir no jipe e proteger a parte lateral contra arranhões na pintura.
Freios: Nos jeeps acabam sendo alterados a potência do motor, mecânica… e algo que deve acompanhar as mudança e nunca ser esquecido é o sistema de freios, parte essencial para segurança do seu jeep.
Quebra-mato: Acessório resistente instalado na frente do veículo para preservar grade, faróis e radiador.
Inclinômetro: O aparelho mostra a inclinação do veículo na trilha para evitar que ele tombe. 
Guincho: É obrigatório para quem costuma andar em terrenos que são um prato cheio para atolamentos. Ou você prefere ser rebocado por aquela cordinha que pode arrebentar a qualquer momento? Na hora da compra, leve em conta o tamanho do cabo e a capacidade de peso, que varia de modelo para modelo.
Amortecedores: Há modelos específicos para trilhas, com regulagem automática conforme o terreno.
Farol de milha: Melhora a visibilidade, principalmente em áreas com neblina. É ideal para quem enfrenta trilhas noturnas.
Cinto de Segurança: Equipamento indispensável em veículo 4×4, existe os modelos 4 pontas que dão muito mais segurança ao motorista e passageiro, firmando-os no banco.
Pneus: Há marcas e tamanhos para as mais variadas finalidades. Tem os pneus de uso misto (asfalto/terra) até específicos, para barro, pedras e areia. Outra opção é o Frontiera, que, como os pneus de um trator, “corta” a terra por onde passa.
Bancos: Esqueça a idéia de que dirigir um jipe é sinônimo de desconforto. Quem enfrenta buracos e lama quer mais é terminar a trilha se sentindo muito bem e não com dor nas costas. Há bancos para todos os gostos, de vários materias, cores, modelos e tamanhos, que se “moldam” ao corpo dos passageiros.
Não esqueça!!!
Dê preferência para instalar em seu Jeep equipamentos de segurança, de boa qualidade,  como um bom Santoantônio, freios, gaiola e cinto de segurança que são acessórios indispensáveis para uma trilha segura

DICA PARA CERTOS TRECHOS DE TRILHA DE JEEP.


Além de fazer um bom curso teórico e prático, vale acompanhar dez dicas baseadas em noções da piloto Helena Deyama, que participou dez vezes do Rali dos Sertões.
1. Escolha da tração: evite rodar no asfalto seco com tração 4×4 engatada, para evitar desgaste do conjunto. Em percursos com erosão, use a 4×4 normal e modere a aceleração para superar obstáculos (tronco, pedras…). Em terreno muito acidentado, de baixa velocidade, o ideal é engatar a reduzida. O bloqueio do diferencial servirá para recuperar a aderência caso uma das rodas de tração gire em falso.
2. Lamaçal: o melhor é parar o veículo e inspecionar o local, medindo a profundidade com um pedaço de madeira. Com nível até o miolo da roda, engate a reduzida, escolha uma marcha de força (como a 2ª) e mantenha aceleração constante, sem parar o carro ou forçar o motor. ‘O melhor caminho é o que já foi trilhado’, mas cuidado com madeira ou pedras utilizadas por outros motoristas. Se a lama ultrapassar o miolo da roda, o risco passa a ser muito alto.
3. Subidas: nas mais íngremes (mais de 20º), com piso degradado, arenoso ou enlameado, é melhor se valer da reduzida e manter a aceleração, sem usar muito a embreagem ou trocar marchas com frequência. E sem esterçar demais o volante, o que pode causar uma capotagem.
4. Descidas: como nas subidas, encare de frente, sem virar o volante nem tentar a superação diagonal. Em trechos íngremes, o melhor é engatar uma marcha baixa e utilizar o freio-motor. Ou até uma reduzida.
5. Atenção aos ângulos de entrada, de saída e do vão central. Em trechos muito ruins, saia do carro e estime o ângulo da rampa ou de uma pedra antes de se aventurar. Atenção também ao ângulo de inclinação lateral, que nunca deve ser superior a 45º. Ao atravessar um trecho inclinado lateralmente, nunca jogue a direção para cima, pois o veículo tenderá a capotar.
6. Trechos perigosos: na travessia de trilhas estreitas ou pontes precárias, é recomendável que um acompanhante desça do carro e oriente o motorista.
7. Mantenha distância: ter um bom espaço entre o seu veículo e o que vai à frente é uma necessidade ainda maior no off-road, principalmente em comboios. Os espaços de frenagem e a possibilidade de perda de controle são maiores nessas situações. Ao mesmo tempo, vale a recomendação de jamais fazer off-road sozinho. Em grupo, o veículo atolado pode ser resgatado e, na pior das hipóteses, todos vão em um só carro.
8. Pressão dos pneus: pode ser alterada de acordo com o terreno. Em areia ou lamaçais, deve ser 20% menor do que o recomendado no manual, aumentando a superfície de contato do pneu. Em trechos com pedras ou rochas, é melhor colocar 20% a mais, para tornar o pneu mais resistente a choques.
9. Mãos no volante: as mãos devem ficar na parte superior do aro (posição chamada de dez para as duas, como na área assinalada da imagem) e os polegares sempre para fora do aro. Caso o veículo caia em um buraco ou numa ‘costela de vaca’, as rodas esterçarão involuntariamente e a direção dará um golpe. Com os dedos dentro do aro, o resultado será bem doloroso.
10. Água: verifique a profundidade do trecho a ser atravessado. É melhor descer e ter certeza do que se arriscar e naufragar. Ao atravessar, mantenha aceleração constante, sem trocar marchas. Do contrário, a água pode entrar pelo escapamento ou entrada de ar do motor e causar o chamado calço hidráulico

DICAS PARA FAZER UMA BOA TRILHA COM OS AMIGOS.


NUNCA ENTRE NA TRILHA SOZINHO Por mais que o caminho pareça leve e você ache que tem um carro preparado, vá sempre com pelo menos mais um jipe. A companhia torna a aventura mais divertida e você ganha força extra nas horas difíceis. Se o jipe quebrar ou atolar, existe alguém para buscar socorro ou ajudá-lo a sair do buraco.
USE SEMPRE O CINTO DE SEGURANÇA Um dos erros mais comuns, e isso não se aplica só aos iniciantes, é soltar o cinto de segurança ao entrar na trilha, por achar que não há perigo longe do trânsito. Muito pelo contrário, na trilha, dificilmente se sabe o que aparecerá depois da próxima curva, um simples buraco ou um toco no meio do caminho poderá causar um acidente grave.
 ABASTEÇA SEMPRE ANTES DE ENTAR NA TRILHA Por mais econômico que seu 4×4 seja, abasteça antes de entrar na trilha. O terreno irregular altera muito o consumo do veículo, nos trajetos mais difíceis (como lamaçais e longos areões) ele pode até triplicar.
LEMBRE-SE SEMPRE DE UM GPS OU SEGUIR ALGUÉM Se você vai percorrer uma trilha que desconhece, siga alguém que sabe o caminho ou tenha em mãos um gps. Dessa forma, você saberá como voltar caso se perca ou não chegue a lugar algum.
NÃO SE ARRISQUE A TOA As situações de perigo são tentadoras, mas podem ter consequencias fatais. Se você não tem experiência, procure um caminho alternativo em vez de tentar vencer obstáculos difíceis. Mesmo se você se julga experiente, ultrapasse apenas depois que certifica-se que a manobra é segura.
NÃO ESQUEÇA OS MANTIMENTOS As viagens fora de estrada são cheias de imprevistos. A estrada tranquila na ida pode se transformar num mar de lama na volta, com uma simples chuva. Por isso esteja sempre preparado para passar uma noite no mato, mantendo seu jipe abastecido com água, alimentos não perecíveis, agasalhos, barracas e cobertores.
TENHA BOM SENSO Nunca aja por impulso ou para impressionar os colegas de trilha. Antes de tomar qualquer atitude, pense, repense, analise por todos os lados os riscos e as possibilidades. Pode demorar mais, mas garante a saúde fisíca e financeira no final da jornada.
MANTENHA DISTÂNCIA Em um comboio fique a uma distânica saudável do carro da frente, sem perde-lo de vista. A distância pode evitar acidentes em casos de obstáculos repentinos. Também lhe dá espaço para pegar embalo em uma subida, por exemplo.
LEVE PEÇAS SOBRESSALENTES Mesmo que você não tenha noções de mecânica, leve peças sobressalentes; sempre haverá alguém no grupo que sabe dar um jeitinho de fazer o jipe chegar ao final da trilha. Pergunte ao seu mecânico o que levar. Providencie também uma cinta ou cabos ou cordas grossas, caso seja necessário rebocar o jipe.
CUIDE DE QUEM VEM ATRÁS Há regras para andar em comboio. Uma delas é ser reponsável pelo carro que vem atrás. Fique de olho no retrovisor, conferindo a cada minuto onde está o jipe de trás. Caso o perca de vista, pare e espere até ele aparecer. O jipe da frente vai agir da mesma forma com você, até que todos percebam o problema.
REVISE O JIPE NO FINAL Se a trilha tiver muitos obstáculos, dê uma olhada geral no jipe antes de voltar ao asfalto. Veja se não existe alguma varia, vazamento ou mangueira solta. Já em casa, mande lavar o jipe o mais rápido possível, para impedir que o barro seque e fique fortemente grudado nos sistemas mecânicos. Vale a pena também alinhar e balancear as rodas.
ASSOCIE-SE A UM JIPE CLUBE Mesmo que você não seja afeito a reuniões sociais, vale a pena frequentar um Jipe Clube. Assim, você terá companhia para os primeiros passeios e aprenderá com quem tem mais experiência.
É isso aí pessoal! Dicas são sempre Bem-Vindas!



DICAS DE SEGURANÇA
Antes da Trilha:
• Faça uma verificação no veículo antes de partir
• Assegure-se das condições do veículo e pneus
• Avise a alguém aonde está indo e quando vai voltar
• Verifique mangueiras do radiador e correias em geral
• Verifique a água da bateria e se esta está devidamente fixada
• Veículos sem capota devem possuir barra de proteção (Santoantônio)
• Leve equipamentos de sobrevivência.
Durante a trilha
• Use sempre o cinto de segurança
• Não se arrisque quando houver possibilidades de fenômenos climáticos (chuva forte, neve etc.)
• Álcool e 4X4 não são compatíveis!
• Mantenha pernas e braços dentro do veículo
• Não fique em pé dentro do veículo.
Boas maneiras na estrada
• A cortesia é contagiosa
• Se estiver sendo ultrapassado, dê passagem
• Veículos subindo morros têm a preferência
• Estacione o veículo fora da passagem
• Dirigir em situações 4x4 exige habilidade e bom senso.
O que levar?
• Mapas da região
• Estojo de primeiros socorros
• Enxada ou pá
• Macaco hidráulico
• Caixa de ferramentas completa
• Cabos de conexão elétrica
• Extintor de incêndio
• Pneu sobressalente
• Calibrador, bomba de pneus e kit de reparo para pneus, uma lata de spray vedante e ar comprimido
• Substância vedante para radiador
• Cabo de reboque permeável
• Arame e fita isolante para mangueiras
• Óleo
• Luz sinalizadora e pilhas extras
• Lona, barraca e equipamentos para condições climáticas adversas
• Sacos de dormir
• Comida, água e acessórios de cozinha
• Uma boa faca
• Fósforos envoltos em plástico para evitar a umidade
• Rádio comunicador.
Se o carro quebrar
• Fique calmo
• Permaneça junto ao veículo
• Use o rádio para comunicação
• Proteja-se das circunstâncias
• Não esgote sua bateria.

COMO DIRIGIR EM OBSTÁCULOS OU SITUAÇÕES MAIS PERIGOSAS
Trilho no Solo
Se você estiver num trilho profundo na lama e não conseguir sair, cave duas pequenas trincheiras, num ângulo de 45°, à direita, e deposite o material que escavou dentro do trilho. Vá em frente devagar, e o carro deverá sair do trilho ou subir para a pista.
Valas e Rios
se você estiver prestes a cair numa vala, vá devagar e estabilize o veículo quando possível. Se a vala ficar muito larga, deixe o veículo entrar nela e dirija com as bordas dos pneus. Avalie os arredores e peça ajuda ao co-piloto - lembre-se de manter o veículo equilibrado na vala.
Ao atravessar um rio, saiba a profundidade da água antes de atravessá-la. Seja extremamente cuidadoso com correntes fortes de água e lembre-se de que olhar através da água límpida pode causar uma falsa noção da profundidade. Se não for possível ver o fundo, o co-piloto deve atravessar antes a pé para checar a real profundidade. Não deixe que cabos de vela nem distribuidores sejam molhados.
Se for enfrentar uma corrente de água profunda, desconecte a correia de transmissão do ventilador, evitando que água seja jogada no motor. A colocação de um papelão ou lona na frente da grade do radiador desviará a água. Verifique a localização da entrada de ar do veículo. Em alguns, esta se encontra abaixo do pára-choque, o que provocará a entrada de água no motor, causando o "calço hidráulico". Quando for atravessar, vá devagar para evitar a formação de uma onda na frente do veículo.
Profundidade da Água:
• Até as calotas - geralmente sem problemas
• Pára-choque - cuidado, verifique entradas de ar Faróis - cuidado
• Cobrindo os faróis - evite se puder.
Quando for atravessar um córrego tome cuidado com rochas e obstáculos submersos. Comece com um pequeno ângulo em relação à corrente. Se souber com antecedência que vai atravessar córregos, impermeabilize o sistema de ignição. Após atravessar um córrego, freie levemente para secar o sistema. Verifique também o diferencial e a caixa de transferência
Poeira
Ao dirigir em locais empoeirados, feche as janelas e ligue o ar-condicionado ou ventilação para pressurizar o interior do veículo, evitando assim a entrada de poeira. Assegure-se de que o sistema de recirculação esteja ligado. Se seu veículo for aberto (sem capota) abaixe o pára-brisa, fazendo com que a poeira atravesse o veículo

PRESSÃO DOS PNEUS
Os pneus, junto com a tração 4x4 do jipe, são fundamentais para a condução no fora de estrada. Mas cada tipo de terreno acidentado é necessário saber o que fazer com a calibragem. Confira! Para a maior parte dos casos de condução fora de estrada é permitido manter as pressões adotadas em estrada. Todavia, em condições extremas valem as seguintes regras:
Lama - é permitido reduzir a pressão para aumentar a área de contato do pneu com o solo (capacidade de flutuação);
Rocha - manter a pressão normal. Reduzi-la significa aumentar o risco de "picotar" a banda de rodagem ou até cortar o pneu lateralmente;
Areia - sobre areia não compactada é permitido reduzir a pressão dos pneus para aumentar a tração;
Água - manter a pressão normal porque não será possível ver os obstáculos submersos.
OBS: Nunca use nos pneus de seu veículo pressão inferior a 16 lb/pol2. Em casos nos quais foi necessário reduzir a pressão, recalibre-os o mais rápido possível.
Enquanto não recalibrar os pneus, dirija devagar e, sob nenhuma circunstância, ultrapasse a velocidade de 80 km/h.